Nelson Mandela

06-12-2013 23:51

Morreu o exemplo da luta paciente e persistente pela liberdade. Uma vez liberto, assume-se na continuação amplificada, reforçada e solidária  da luta pela cidadania de todos os seus irmãos, a todos mobilizando pela simpatia conducente à reconciliação de toda aquela sua nação onde haja lugar para todos. É agora citada a sua frase lapidar: "Ergo-me aqui perante vós não como um profeta mas como um humilde servidor do povo".

Porém, este servidor do povo é mesmo um profeta, pois denuncia a injustiça reinante no mundo, anuncia uma era de esperança e de pacificação e compromete-se com a paz obtendo a reconciliação e promovendo o perdão, preocupado em não excluir ninguém da marcha da democracia.
Ora quem denuncia as situações de exclusão forçada, anuncia novos tempos e se compromete pela justiça como dom divino e tarefa do homem, o que é senão um grande profeta?
Daqui a tornar-se num líder político maior em estatura moral e exemplar foi passo gigantesco no progresso espiritual da humanidade.
A Liberdade não está, assim, de luto, como referm alguns, mas curvada respeitosamente perante a memória inolvidável de um dos seus melhores corifeus.